Existem muitas formas de escolher o melhor cristal para nós, o "nosso" cristal. Quando chegamos ás lojas ou as feiras que vendem pedras e cristais, temos cestinhos cheios de cristais e dai temos que seleccionar alguns para trazer para casa. Uma das questões que mais pertinentes de quem começa nesta área é "como é que sei qual é o melhor cristal para mim"?
Os cristais podem ser escolhidos genericamente de duas maneiras, pelas propriedades ou pela reacção que despertam em nós.
Se queremos um cristal para trazer amor e auto-estima, iríamos escolher um quartzo rosa, uma para protecção, talvez uma turmalina negra ou onix, uma para energia, uma cornalina, para o nosso desenvolvimento espiritual, uma ametista. A segunda forma de escolher, é pela ligação que criamos instintivamente com eles. Isto acontece quando chegamos a uma loja e nos "apaixonamos" por algum cristal. Podemos nem precisar dele para nenhum fim especifico, mas ele tem que vir para casa connosco.
Muitos autores falam das formas de escolher os cristais, podemos pegar em vários e "sentir" qual é o melhor, ver se existem variações de temperatura quando lhes tocamos, usar um pêndulo ou simplesmente a intuição quando olhamos para eles, entre outras.
Estas técnicas são todas validas, mas nos últimos tempos desenvolvi uma técnica propria que tem funcionado maravilhosamente bem para mim!
É muito simples e pode ser feita em qualquer lugar, sem termos que pensar muito nela (mais simples do que andar com um pêndulo atrás... =p). Quando temos varias pedras para escolher, olhamos para uma e vemos qual é que nos capta a atenção, depois pegamos nela e se não a conseguirmos largar.... é o nosso cristal.
Isto pode parecer exagerado, mas pelo menos comigo acontece mesmo isto!
Aconteceu a primeira vez na Ericeira, quando comprei um Olho-de-tigre vermelho, estava a escolher pedras e não conseguia largar o olho-de-tigre. O senhor que estava na banca bem tentou oferecer-me um cestinho para colocar a pedra, mas em vão =p
Outro episódio recente aconteceu na Feira alternativa em Belém, quando comprei a minha Esmeralda (que também tem uma historia de co-criação muito gira...). Pura e simplesmente não a conseguia largar! Escolhi-a de entre algumas dezenas de pedras e assim que lhe peguei, não a larguei mais!
Hoje, tive a mesma experiência com uma nova ponta de quartzo. Recebi uma nova encomenda online de cristais, onde tinha comprado varias pontas grandes de quartzo. Assim que abri a embalagem, vi um cristal que me chamou imediatamente a atenção. Estranhamento, foi dos últimos que retirei do plástico, mas assim que lhe peguei, mais uma vez, não o consegui largar! Quando o observei melhor vi que tinha muitos arco-iris e outras características maravilhosas, mas a minha atracção primaria não foi a sua beleza e poder físico, mas sim a ligação que tivemos.
Quando se começa a trabalhar com cristais começamos a ter este tipo de experiências. Os "nossos cristais" vêm até nos, mesmo que venham do outro lado do mundo (como este) e assim que nos tocam, sabemos que encontramos um amigo especial.
Não quer dizer que todos os nossos cristais tenham que reagir assim, muitos certamente que vamos escolher porque precisamos de "pedir emprestadas" as suas energias para uma finalidade especifica, mas é maravilhosa a ligação que temos com certos amigos cristalinos =)
Namasté,
Natacha Moura
