segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

O Credo das Bruxas

  

Ouça agora a palavra das Bruxas, os segredos que na noite escondemos, 
Quando a obscuridade era caminho e destino, e que agora à luz nós trazemos.

Conhecendo a essência profunda, dos mistérios da Água e do Fogo, 
E da Terra e do Ar que circunda, Manteve silêncio o nosso povo.
O eterno renascimento da Natureza, a passagem do Inverno e da Primavera, 
Compartilhamos com o Universo da vida, que num Círculo Mágico se alegra.

Quatro vezes por ano somos vistas, no retorno dos grandes Sabbats, 
No antigo Halloween e em Beltane, ou dançando em Imbolc e Lammas.
Dia e noite em tempo iguais vão estar, ou o Sol bem mais perto ou longe de nós, 
Quando, mais uma vez, Bruxas a festejar, Ostara, Mabon, Litha ou Yule saudar.
Treze Luas de prata cada ano tem, e treze são os Covens também, 
Treze vezes dançar nos Esbaths com alegria, para saudar a cada precioso ano e dia.

De um século ao outro persiste o poder,  que através das eras tem sido levado, 
Transmitido sempre entre homem e mulher, desde o princípio de todo o passado.
Quando o círculo mágico for desenhado, do poder conferido a algum instrumento, 
Seu compasso será a união entre os mundos, na terra das sombras daquele momento.
O mundo comum não deve saber, e o mundo do além também não dirá, 
Que o maior dos Deuses se faz conhecer, e a grande Magia ali se realizará.
Na Natureza, são dois os poderes, com formas e forças sagradas, 
Nesse templo, são dos os pilares, que protegem e guardam a entrada.

E fazer o que queres será o desafio, como amar a um amor que a ninguém vá magoar, 
essa única regra seguimos à fio, para a Magia dos antigos se manifestar.

Oito palavras o credo das Bruxas enseja: sem prejudicar a ninguém, faça o que deseja ...






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