quinta-feira, 7 de junho de 2012

A Deusa Escura Kali





Kali é uma das faces da Deusa Mãe Eterna, Durga, a face mais protectora e a que nos liberta de toda a negatividade e escuridão.

Kali Ma apresenta-se com uma dupla personalidade, exibindo traços tanto de amor e delicadeza, mas também de vingança e morte terrível. Kali, do sânscrito Kālī काली (que significa, literalmente, A Negra), é conhecida como a Mãe Negra, a Terrível, Deusa da Morte e a Mãe do Karma., e é uma das divindades mais respeitadas e honradas do Hinduísmo. 

Kali é a Deusa Escura, cuja escuridão nada tem a ver com o "mal". Muitos povos veem o mundo com a dicotomia do claro/escuro, bem/mal. Entretanto, para o hinduismo não existem estas oposições. No pensamento hindu não existe o mal, mas há o Karma. O Karma é uma lei física e moral da causa e efeito e, todos os resultados Kármicos são resolvidos através de múltiplas reencarnações.

A Lua minguante está associada a Kali, ela traz as nossas partes mais escuras e sombrias, mas também pode trazer iluminação à consciência. É mais uma passagem, ligada a processos de transformação. A energia de Kali simboliza o poder destruidor/criador que está reprimido em muitas mulheres que nos séculos passados se adaptaram a um modelo socialmente determinado de comportamento dependente, sedutor e guiado pelo sentimento de culpa. 

A figura da deusa tem quatro braços, pele azul, os olhos ferozmente arregalados, os cabelos revoltos, a língua pendente, os lábios tintos de hena e bétele. No pescoço traz um colar de cabeças humanas, e nos flancos uma faixa de mãos decepadas. É sempre representada em pé sobre o corpo caído do esposo Shiva. Dançando freneticamente sobre o corpo morto do seu consorte, Kali reanima-o, transformando o cadáver em Shiva – o deus da dança e do poder fertilizador.

 

Meditando a respeito da sua feroz apresentação, descobriremos que a sua cor preta evoca o mistério do útero cósmico primordial e do silêncio regenerador da terra. A sua nudez revela a beleza e a singeleza da verdade. Nas mãos ela segura a espada da sabedoria que destrói as ilusões, a tesoura que corta os apegos e as dependências, a cabeça decapitada que recomenda libertar-se do controle pela mente racional e os jogos egoicos, o lótus que promete a expansão da consciência e a realização espiritual. A guirlanda de caveiras é formada pelo colar das existências passadas, amarradas pelo cordão umbilical dos nascimentos futuros. As serpentes que envolvem seus braços simbolizam a força transformadora de Shakti, o princípio feminino da sexualidade e da vida, transmitido ao Shiva pela dança de Kali.

Aceitando a ideia da necessidade do processo de destruição para limpar o velho e abrir espaço para o novo, é fácil compreender os amplos atributos de Kali, seja como uma deusa guerreira que usa suas armas com coragem e sem pena, seja como uma deusa mãe criadora e preservadora da vida, bem como a negra ceifadora que acompanha o eterno e imutável processo de decadência, decomposição e regeneração.






Kali e as mulheres 

 


Kali é uma grande protetora das mulheres, ela proíbe a violência contra as mulheres e rege as atividades sexuais, magia negra, vingança, regeneração e reencarnação. O mito e adoração de Kali, reflete as forças primitivas da natureza. Estas forças estão associadas com os ciclos da mulher e estão representadas no útero feminino, o caldeirão do renascimento. Kali é a força do tempo que leva à destruição para que novas formas e novas eras possam surgir. 

Apesar da aparência de malvada, Kali é muito mal compreendida pelas pessoas. A sua simbologia deve ser compreendida no aspeto mais profundo, que é, na verdade, a destruição e a morte do ego, do apego e das ilusões, que geram sofrimento. Kali é uma guerreira feminina cuja sexualidade se manifesta na sua forma mais primordial e primitiva, já que os instintos se sobrepõem à sua condição de deusa. Ela mostra o lado escuro da mulher e a verdadeira força feminina. Kali é venerada na Índia como uma mãe pelos seus devotos e devotas que esperam dela uma morte sem dor ou aflitos.

Para as mulheres modernas, Kali oferece um arquétipo poderoso para despertar a sua combatividade, aprender a delimitar e defender seus espaços, lutar por seus anseios e objetivos e vencer os demônios dos medos. Reconhecendo a sombra da Mãe Terrível – em si e nos outros – elas também vão saber quando precisam usar a espada da destruição ou o lótus da compaixão.

Descobrir, aceitar, liberar e transmutar a raiva, admitir e libertar-se dos medos e das culpas, identificar e rasgar os véus das ilusões, são etapas necessárias para encarar as sombras, ultrapassar as limitações, trocar de pele e assumir o verdadeiro poder. Não o poder sobre os outros, mas o poder interior que mobiliza a vontade, quebra a inércia e liberta dos grilhões. Somente assim a mulher renascerá para uma nova compreensão e vivência do Sagrado em si, nos outros, na vida e no eterno feminino. 







Este mantra de Kali é altamente protector e traz as bênçãos da Mãe. 

Costumo toca-lo várias vezes para limpeza energética, nenhuma energia negativa permanece com a Mãe Kali....


Jai mata kali, jai mata durge
Kali durge, namo namah
Kali durge, namo namah
Jai mata kali, jai mata durge


ou em Português



Rezo à Mãe Kali, rezo à Mãe Durgа
Kali Durgа, mostro reverencia com todo coração
Kali Durgа,  mostro reverencia com todo coração 
Rezo à Mãe Kali, rezo à Mãe Durgа 









Namasté,








quinta-feira, 31 de maio de 2012

Xamanismo Celta






Quem de nós, pagãos, não ouviu ao menos uma vez falar de deuses e heróis como Merlin, Cerridwen, Morríghan, Arthur e outros tantos exemplos da Mitologia Celta? Quem de nós consegue resistir ao Apelo Mágico das lendas e mitos que envolvem esses deuses e heróis? E quantos de nós, ao lermos esses mitos e lendas, conseguimos realmente compreender a sutileza das magníficas lições e ensinamentos neles contidas? Essa não é uma tarefa fácil. A linguagem dos mitos e lendas ancestrais é por vezes muito truncada, posto que cheia de simbolismo. Ademais, os mitos e lendas pertencem a outras civilizações, que viveram em outros tempos, e certamente sua visão do mundo é muito diferente da nossa. Mas, como sempre digo, as lendas não são somente estórias, elas contam a história de um povo. E para compreendê-las, temos que encará-las como vivas - e nenhuma outra tradição apresenta as lendas de forma mais viva do que o Xamanismo.

Os preceitos básicos do Xamanismo - conhecer e reintegrar-se aos ciclos da Natureza, acessar suas manifestações e buscar através dessa compreensão a evolução - são os mesmos desde há milhares de anos, e hoje mais e mais pessoas procuram conhecer as técnicas e ensinamentos do xamanismo como caminho espiritual que supra a carência de contato com o Princípio Criador da Terra Viva. Apesar de normalmente associado aos povos indígenas norte-americanos, o termo "Xamã" na verdade é de origem siberiana, e designa o "sacerdote" ou mensageiro que acessa as energias e seres do mundo sutil. No entanto, praticamente todas as culturas ancestrais possuem elementos xamânicos em suas filosofias e religiões. Além das já citadas tribos primitivas da Sibéria e dos nativos norte-americanos, encontramos traços xamânicos entre os bosquímanos africanos, os aborígines australianos, os povos pré-cabralinos do Brasil e, obviamente, entre os antigos Celtas. E é justamente sobre essa forma de Xamanismo que iremos falar.

A cultura Celta é provavelmente a que mais exerce influência no Movimento Neo-Pagão atual. Além do fascínio causado pelos mitos e lendas celtas, seus deuses e deusas, seu calendário e seus rituais mágicos são amplamente utilizados pelas tradições Neo-Pagãs. Contudo, apesar dos fortes elementos xamânicos existentes na religião dos Celtas, pouca atenção é dada aos aspectos práticos dessa tradição. Muita atenção tem sido dada às datas do Calendário e às deidades, mas raramente o tema Xamanismo Celta é abordado com profundidade, seja aqui no Brasil ou no exterior. Trata-se, contudo, de um caminho, de uma corrente, muito forte e significativa. Através do Xamanismo Celta, podemos realmente compreender os mitos e lendas celtas, seu real significado, bem como a verdadeira natureza de deusas e deuses, heroínas e heróis da Irlanda, Gália e Grã-Bretanha. O Xamanismo Celta, por sua abordagem completa e complexa, mas simples e direta, possibilita um REAL entendimento da roda do ano e de seu significado.

Atualmente, o escritor e mitólogo inglês John Matthews é o maior expoente do Xamanismo Celta. Num trabalho sério e responsável, rico em fundamentos acadêmicos, ele oferece uma visão clara e prática, mas igualmente profunda, do que é o Xamanismo Celta. Trata-se de um Caminho que, ao unir a magia do Xamanismo ao vigor da cultura Celta, cria uma alternativa válida e ao mesmo tempo fascinante para a Busca pelo desenvolvimento pessoal e por um mundo melhor.



O Universo do Xamã Celta


Um dos mais originais e belos pontos do Xamanismo Celta é a sua cosmovisão, ou seja, o modo como o universo é descrito. Esta cosmovisão compartilha elementos com muitas outras religiões de origem indo-européia (Celtas, nórdicos, etc.), como a divisão do Universo em três esferas, a existência de uma árvore sagrada que liga essas esferas, e por aí vai. No caso específico do conhecimento oferecido pelo Xamanismo Celta, o Cosmo é dividido em três: O Mundo Superior, O Mundo Médio e o Mundo Inferior. Interligando esses três planos, temos uma árvore, Bíle, a árvore da vida. Passemos então a uma breve descrição desses três mundos.

Comecemos pelo eixo que os une, a Árvore da Vida. Erguendo seus galhos rumo aos céus, e lançando suas raízes nas profundezas da terra, a árvore é o verdadeiro Axis Mundi, o Eixo do Mundo, que funciona como ponte entre todos os planos do Universo. Ao redor de seus galhos, órbita o Sol e a Lua, determinando assim a passagem do tempo e das estações, tão importantes para a religião celta (como atesta a Roda do Ano). Em seus galhos temos o Mundo Superior: ao contrário do que se possa imaginar, o Mundo Superior não está hierarquicamente acima dos demais, é apenas "geograficamente" superior. É aqui que encontramos as estrelas e os corpos celestes, que lançam sua influência sobre nós. O Mundo Superior envolve e é envolvido pela copa da Árvore e seus galhos e ramos. O Mundo Médio é o nosso mundo, nossa dimensão. É nossa morada. Para o xamã celta, este é o ponto de partida. A partir daqui, podemos nos deslocar para cima (Mundo Superior) ou para baixo (Mundo Inferior), e assim interagir com as criaturas _ deuses, animais totêmicos, espíritos da Natureza - que neles habitam. No Mundo Médio do Xamanismo Celta podemos perceber claramente os elementos da magia _ O Mundo Médio é representado por um círculo ao redor do tronco da árvore, onde temos as quatro direções (ou Quatro Ventos) Norte, Sul, Leste e Oeste, que por sua vez estão associadas aos quatro elementos. O quinto é a própria Árvore, essência e símbolo da Vida, à qual o Xamã Celta se funde em sua Jornada. Por fim, temos o Mundo Inferior. Novamente, não se trata de uma inferioridade hierárquica ou de importância _ pelo contrário, pois o Mundo Inferior é a morada dos deuses do submundo. Ou seja, é aqui que entramos em contato com os Poderes da Terra, suas forças e energias. No Mundo Inferior (por vezes chamado de Submundo, novamente sem nenhuma conotação negativa) existe uma nascente, de onde surgem os Sete Rios Da Vida. A Água sempre foi um símbolo da origem da vida - muito antes da ciência apresentar suas teorias de que a vida teria surgido das águas primordiais, as mitologias do mundo já viam mares, oceanos, rios e nascentes como fontes de vida e energia. Por esses sete rios transitam os animais totems e animais de poder do mundo do Xamanismo Celta. Essa divisão do universo em três planos é clara, porém um plano está intimamente ligado ao outro. Como podemos perceber na mitologia celta, o Mundo Superior e o Inferior se confundem, e por vezes ambos são chamados de Outro Mundo, em contraste com o nosso Mundo, o Mundo Médio. E mesmo esta separação não é definitiva, pois em determinados momentos esses mundos se tocam e se fundem - como no festival de Samhain, onde se rompem temporariamente as barreiras já tênues que separam o Outro Mundo de nosso Mundo. O mais interessante, porém, é que essa visão abarca todo o Universo e, no entanto, nas tradições irlandesas, o Universo é do tamanho de uma avelã... Uma clara referência à visão celta do microcosmo contido no macrocosmo. Toda a vastidão do Universo cabe dentro de uma pequena avelã... Logo a avelã, símbolo máximo do conhecimento na tradição celta! O simbolismo é claro: a avelã é o conhecimento - e é também o universo. Se eu conheço o universo, conheço tudo! E se conheço tudo, conheço os deuses e deusas, as criaturas e, principalmente, conheço a mim mesmo!

Assim, com essa visão de três mundos interligados por uma Árvore (a própria Vida), o Xamã Celta pode começar sua jornada pelos diferentes Planos. Pode ir ao Mundo Superior, para buscar iluminação e cura, pode descer ao Inferior, para conhecer os mistérios da Natureza e sempre deve retornar, para por em prática o seu trabalho e seu aprendizado, diante de Deuses, Deusas, Animais E Mestres. Certamente o Xamã Celta não embarca em sua Jornada apenas para satisfazer sua curiosidade ou sede de poder. Na verdade, o que todo Xamã busca é o Conhecimento, mas mais ainda, a Sabedoria para usar esse conhecimento de modo correto. Todo Xamã é um aprendiz, mas é também um mestre. Mas mais do que isso, o verdadeiro Xamã é aquele que intermedia entre nosso mundo e o mundo dos Deuses. É o responsável pela cura, pessoal, individual e coletiva. Ao Xamã cabe, ao obter Conhecimento e Sabedoria no Outro Mundo, utilizá-los aqui para o bem da terra e do clã. O Xamanismo Celta é um poderoso instrumento para conhecer os deuses, curar a terra e criar um mundo melhor.


Fonte:  Autor desconhecido

quarta-feira, 16 de maio de 2012

Sais – para banhos e não só!






O sal é usado para purificar e conservar desde há milhares de anos. As propriedades metafísicas do sal dão as mesmas características nas terapias energéticas, ele limpa e purifica tudo ao seu redor.

Os banhos de descarga são as formas mais comuns de limpar as energias negativas que se colam à nossa aura pelo simples facto de andarmos na rua ou irmos trabalhar. São tão populares porque dão uma sensação de paz e limpeza profunda quando saímos do banho, sendo assim uma ferramenta poderosa!

Os sais de banho são muito fáceis de usar, basta colocar uma porção dentro de um saquinho próprio (para as ervas não entupirem a banheira) e banhar-se durante cerca de 15 minutos. Os efeitos de descarga destes sais podem ser aumentados se criar um ambiente descontraído no banho, com velas e cristais (ametista funciona muito bem).

Podemos criar sais específicos para qualquer objectivo, amor, prosperidade, limpeza energética,aumento do poder mágico, meditação etc.


Para a criação destes sais de banho podem ser usados diferentes produtos, como óleos essenciais ou plantas secas. Para ver como eu crio os meus, clique AQUI



 



Estes sais podem ser usados como amuletos protectores para que não quer, ou não pode, tomar longos banhos.
Basta andar com o saquinho consigo ou coloca-lo perto da cama. O efeito destes amuletos é mais subtil mas funciona durante cerca de um mês, sendo que depois deve ser substituído. Para isto o sal deve ser deitado em água corrente, estará saturado e pode não conseguir absorver mais energias negativas ou dar-nos a energia que procuramos. 


Outra forma de usar estes sais é durante a limpeza física e espiritual da casa. Lance um pouco destes sais no chão, ao longo de toda a residência ou espaço, deixe actuar durante cerca de 45min-1hora e depois aspire tudo normalmente. As energias negativas da casa são absorvidas pelo sal sem esforço da nossa parte e depois removidas com os aspirador. 
Pode também colocar um pouco destes sais na água com que lava o chão. Esta técnica é óptima não só para nos libertarmos das energias prejudiciais, mas para trazer as energias e ambiente que desejamos, seja um clima romântico ou clientes para a nossa loja ;)





Pode também encomendar pelo email:

vall.althea@gmail.com 







quarta-feira, 9 de maio de 2012

Contos e Lendas | O Falcão e a Águia





Conta uma velha lenda dos índios Sioux, que uma vez, Touro Bravo, o mais valente e honrado de todos os jovens guerreiros, e Nuvem Azul, a filha do cacique, uma das mais formosas mulheres da tribo, chegaram de mãos dadas, até a tenda do velho feiticeiro da tribo:

- Nós nos amamos, e vamos nos casar - disse o jovem. E nos amamos tanto que queremos um feitiço, um conselho, ou um talismã, alguma coisa que nos garanta que poderemos ficar sempre juntos, que nos assegure que estaremos um ao lado do outro até encontrarmos a morte. Há algo que possamos fazer?

E o velho, emocionado ao vê-los tão jovens, tão apaixonados e tão ansiosos por uma palavra, disse:
- Tem uma coisa a ser feita, mas é uma tarefa muito difícil e sacrificada... Tu, Nuvem Azul, deves escalar o monte ao norte dessa aldeia, e apenas com uma rede e tuas mãos, deves caçar o falcão mais vigoroso do monte e trazê-lo aqui com vida, até o terceiro dia depois da lua cheia. E tu, Touro Bravo - continuou o feiticeiro - deves escalar a montanha do trono, e lá em cima, encontrarás a mais brava de todas as águias, e somente com as tuas mãos e uma rede, deverás apanhá-la trazendo-a para mim, viva!
Os jovens abraçaram-se com ternura, e logo partiram para cumprir a missão recomendada. No dia estabelecido, à frente da tenda do feiticeiro, os dois esperavam com as aves dentro de um saco. O velho pediu, que com cuidado as tirassem dos sacos, e viu eram verdadeiramente formosos exemplares... 

- Agora - disse o feiticeiro, apanhem as aves, e amarrem-nas entre si pelas patas com essas fitas de couro; quando as tiverem amarradas, soltem-nas, para que voem livres.
O guerreiro e a jovem fizeram o que lhes foi ordenado, e soltaram os pássaros. A águia e o falcão tentaram voar, mas apenas conseguiram saltar pelo terreno. Minutos depois, irritadas pela incapacidade do vôo, as aves arremessavam-se entre si, bicando-se até se machucar.
E o velho disse:

- Jamais esqueçam o que estão vendo; este é o meu conselho: Vocês são como a águia e o falcão; se estiverem amarrados um ao outro, ainda que por amor, não só viverão arrastando-se, como também, cedo ou tarde, começarão a machucar-se um ao outro.
Se quiserem que o amor entre vocês perdure, voem juntos, mas jamais amarrados.






Ahoooo


segunda-feira, 7 de maio de 2012

Honestidade da Essência






Uma essência que brilha é uma essência feliz. Sempre que conseguires vibrar pela mais pura harmonia da tua essência, mais conseguirás subir de vibração e alcançar os céus. «E como se vibra pela essência», perguntas tu. É simples.
Senta-te. Aquieta-te. Medita. Pede para que te seja dada a energia da honestidade absoluta da tua essência. Pede para que essa energia da honestidade entre em ti. Fica nela. Fica nessa energia o máximo tempo que puderes. Sente. Honestidade. Honestidade para com o teu ser. Honestidade para com a tua essência. Sente honestamente a tua essência.

Depois pede honestamente para te ser mostrado o que é que, na tua vida actual, não confere, honestamente, com a tua essência. Mas prepara-te para o que vem aí. Eventualmente pode vir a coisa que menos imaginavas não fazer parte da tua vida. E vais ter de encarar isso com honestidade. Deverás banir isso da tua vida. Por mais que doa. Só porque isso não te pertence. Não tem a tua energia. E como tal, só atrapalha.

Se quiseres compreender isto e fazer o que te digo, tudo bem. Se não quiseres compreender e não estiveres interessado em mudanças energéticas e evolutivas na tua vida, tudo bem também.
Estarei sempre aqui para ti. Nunca me zango. Nunca me chateio. Nunca me preocupo. Não tenho pressa. Tenho tempo. Estarei sempre aqui quando precisares de mim. Estarei sempre aqui quando quiseres começar. Estarei sempre aqui quando quiseres voltar para casa.


O LIVRO DA LUZ – Pergunte, O Céu Responde,de Alexandra Solnado