Kali é uma das faces da Deusa Mãe Eterna, Durga, a face mais protectora e a que nos liberta de toda a negatividade e escuridão.
Kali Ma apresenta-se com uma dupla personalidade, exibindo traços tanto de amor e delicadeza, mas também de vingança e morte terrível. Kali, do sânscrito Kālī काली (que significa, literalmente, A Negra), é conhecida como a Mãe Negra, a Terrível, Deusa da Morte e a Mãe do Karma., e é uma das divindades mais respeitadas e honradas do Hinduísmo.
Kali é a Deusa Escura, cuja escuridão nada tem a ver com o "mal". Muitos povos veem o mundo com a dicotomia do claro/escuro, bem/mal. Entretanto, para o hinduismo não existem estas oposições. No pensamento hindu não existe o mal, mas há o Karma. O Karma é uma lei física e moral da causa e efeito e, todos os resultados Kármicos são resolvidos através de múltiplas reencarnações.
A Lua minguante está associada a Kali, ela traz as nossas partes mais escuras e sombrias, mas também pode trazer iluminação à consciência. É mais uma passagem, ligada a processos de transformação. A energia de Kali simboliza o poder destruidor/criador que está reprimido em muitas mulheres que nos séculos passados se adaptaram a um modelo socialmente determinado de comportamento dependente, sedutor e guiado pelo sentimento de culpa.
A Lua minguante está associada a Kali, ela traz as nossas partes mais escuras e sombrias, mas também pode trazer iluminação à consciência. É mais uma passagem, ligada a processos de transformação. A energia de Kali simboliza o poder destruidor/criador que está reprimido em muitas mulheres que nos séculos passados se adaptaram a um modelo socialmente determinado de comportamento dependente, sedutor e guiado pelo sentimento de culpa.
A figura da deusa tem quatro braços, pele azul, os olhos ferozmente arregalados, os cabelos revoltos, a língua pendente, os lábios tintos de hena e bétele. No pescoço traz um colar de cabeças humanas, e nos flancos uma faixa de mãos decepadas. É sempre representada em pé sobre o corpo caído do esposo Shiva. Dançando freneticamente sobre o corpo morto do seu consorte, Kali reanima-o, transformando o cadáver em Shiva – o deus da dança e do poder fertilizador.
Aceitando a ideia da necessidade do processo de destruição para limpar o velho e abrir espaço para o novo, é fácil compreender os amplos atributos de Kali, seja como uma deusa guerreira que usa suas armas com coragem e sem pena, seja como uma deusa mãe criadora e preservadora da vida, bem como a negra ceifadora que acompanha o eterno e imutável processo de decadência, decomposição e regeneração.
Kali e as mulheres
Apesar da aparência de malvada, Kali é muito mal compreendida pelas pessoas. A sua simbologia deve ser compreendida no aspeto mais profundo, que é, na verdade, a destruição e a morte do ego, do apego e das ilusões, que geram sofrimento. Kali é uma guerreira feminina cuja sexualidade se manifesta na sua forma mais primordial e primitiva, já que os instintos se sobrepõem à sua condição de deusa. Ela mostra o lado escuro da mulher e a verdadeira força feminina. Kali é venerada na Índia como uma mãe pelos seus devotos e devotas que esperam dela uma morte sem dor ou aflitos.
Para as mulheres modernas, Kali oferece um arquétipo poderoso para despertar a sua combatividade, aprender a delimitar e defender seus espaços, lutar por seus anseios e objetivos e vencer os demônios dos medos. Reconhecendo a sombra da Mãe Terrível – em si e nos outros – elas também vão saber quando precisam usar a espada da destruição ou o lótus da compaixão.
Descobrir, aceitar, liberar e transmutar a raiva, admitir e libertar-se dos medos e das culpas, identificar e rasgar os véus das ilusões, são etapas necessárias para encarar as sombras, ultrapassar as limitações, trocar de pele e assumir o verdadeiro poder. Não o poder sobre os outros, mas o poder interior que mobiliza a vontade, quebra a inércia e liberta dos grilhões. Somente assim a mulher renascerá para uma nova compreensão e vivência do Sagrado em si, nos outros, na vida e no eterno feminino.
Para as mulheres modernas, Kali oferece um arquétipo poderoso para despertar a sua combatividade, aprender a delimitar e defender seus espaços, lutar por seus anseios e objetivos e vencer os demônios dos medos. Reconhecendo a sombra da Mãe Terrível – em si e nos outros – elas também vão saber quando precisam usar a espada da destruição ou o lótus da compaixão.
Descobrir, aceitar, liberar e transmutar a raiva, admitir e libertar-se dos medos e das culpas, identificar e rasgar os véus das ilusões, são etapas necessárias para encarar as sombras, ultrapassar as limitações, trocar de pele e assumir o verdadeiro poder. Não o poder sobre os outros, mas o poder interior que mobiliza a vontade, quebra a inércia e liberta dos grilhões. Somente assim a mulher renascerá para uma nova compreensão e vivência do Sagrado em si, nos outros, na vida e no eterno feminino.
Este mantra de Kali é altamente protector e traz as bênçãos da Mãe.
Costumo toca-lo várias vezes para limpeza energética, nenhuma energia negativa permanece com a Mãe Kali....
Jai mata kali, jai mata durge
Kali durge, namo namah
Kali durge, namo namah
Jai mata kali, jai mata durge
ou em Português
Rezo à Mãe Kali, rezo à Mãe Durgа
Kali Durgа, mostro reverencia com todo coração
Kali Durgа,
mostro reverencia com todo coração
Rezo à Mãe Kali, rezo à Mãe Durgа
Namasté,
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